A mensagem foi passada por Ashtar Sheran, comandante de uma equipe de extraterrestres cuja missão é de proteger o nosso planeta. Seu contingente está forte e solidamente baseado em algum lugar ao alcance da Terra, que eles chamam de planeta SHAN. As mensagens vindas de Ashtar eram feitas por meios telepáticos, mas esta em especial veio por um outro método, conhecido por transcomunicação. Muito conhecido no meio espírita, a transcomunicação parte do princípio de que seres em outras dimensões podem se comunicar conosco usando equipamentos eletrônicos, tais como aparelhos de TV, rádios, computadores e gravadores K7.
No caso específico desta mensagem, recebida em várias datas e locais diferentes, as informações foram captadas, de uma forma "ocasional", por diversos gravadores de fita K7 quando se tentava gravar uma música ou vídeo. Algumas das datas foram 1989 e 1993. Há informações de que também foi psicografada e captada por gravadores desligados.
"ALERTA
Amigos do planeta Shan, a Terra:
A nossa presença e a nossa intenção tornam-se cada vez mais claras para o número crescente de pessoas sem preconceito. Milhares de habitantes da Terra esperam com impaciência a nossa aparição visível.
Porque vocês tem razões de acreditar que somos capazes de realizar aquilo que vocês chamam de milagre, desejamos que seja compreendido com muita clareza que nós não temos nada em comum com charlatães incumbidos de provar a realidade de sua existência. Cada gesto nosso é concebido segundo um plano bem determinado. Falo em nome de todos nós, que estamos comprometidos nesta missão bastante ingrata de dar assistência aos habitantes assediados do planeta Shan. E é com imenso alívio que nós, sob formas etéricas, forma que nos é possível utilizar, podemos aterrissar simultaneamente em todas as partes do globo terrestre, pondo fim à absurda discórdia e aos ódios irreconciliáveis, que anulam o esforço comum para a paz.
As instruções que recebemos e os nossos princípios nos impedem, no entanto, de agir assim. Uma resolução prévia, tomada pelos próprios habitantes da Terra, deve preceder a nossa entrada maciça em cena. Peçam e receberão. Só então os nossos poderes superiores, que ultrapassam em muito os que vocês tem atualmente, poderão ser utilizados.
E pensem no fato da bomba H e outros explosivos terrivelmente perigosos. Uma coisa é fabricar e fazer explodir tais engenhos infernais. Mas onde está o mortal que resolveu o problema de evitar tais explosões ou de reduzir o seu alto efeito a nada? Tal pessoa não existe no planeta Shan. Como ousam então vocês liberar uma força de tal amplitude sem ter a menor idéia de como controlá-la? Só um caráter infantil pode conceber um procedimento tão insensato.
Terão ao menos observado seriamente os resultados terríveis ao nível da natureza?
Um grande número de mortais suficientemente inteligentes põem continuamente em movimento ondas de pensamentos e de sentimentos destrutivos. Essas vibrações perturbadoras percorrem longas distâncias e causam agitações no éter. Vocês pensam que essas discórdias geradas por vocês e por milhões de seus semelhantes não tem nenhum efeito sobre forças inanimadas? O que vocês chamam de doenças não existe em nossos planetas porque nós eliminamos as suas causas.
Uma vez que esses desejos e essas ações nefastas assim pesadamente carregadas se tornam nos reinos visíveis e invisíveis, as causas da guerra, como esperam os responsáveis poder escapar ao terror e às suas conseqüências? O que desejo deixar claro é que nós, homens do espaço, seja qual for o modo que possamos temporariamente servir, temos o compromisso, pelo juramento mais solene, de manter as leis universais, únicas responsáveis pela preservação da vida em todos os níveis de consciência. Um desvio dessas leis fixas e imutáveis, equivaleria à perda dos privilégios que conquistamos com os nossos esforços ininterruptos.
Gostaria, porém, de dar um conselho a vocês: moldem o mais possível a sua vida de acordo com os ensinamentos daqueles que desceram á Terra e entraram em contacto com os mortais, por meio de uma manifestação física. Na qualidade de amigo e colaborador de vocês, a serviço do Rei dos Reis, que age do alto, nós os saudamos e nos esforçaremos por libertá-los daqueles que procuram oprimí-los e submete-los ao regime de dominação destrutiva..."
quinta-feira, 11 de março de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Arqueologias do Presente
Arqueologia do presente é um termo que que venho usando para uma pesquisa plástica e teórica que tem como ação extrair e reciclar (re-significar) no meio urbano vestígios materiais como uma forma de atestar a cultura urbana dentro de um espaço narrativo aberto. O resultado indiciário dessas ações são documentos de um ponto de vista investigativo num espaço-tempo real urbano. Para realizar este trabalho, lanço mão de diversos procedimentos. Em campo, procuro identificar e registrar com câmera fotográfica, filmadora, desenho, gravura, entre outros, indícios de atividade humana.
Mais uma forma de construção da história, mais uma crônica do silêncio no caos cotidiano.
terça-feira, 11 de março de 2008
Sobre a proibição de consumo de cigarros em locais públicos
Cigarros, só Marihu
Foi em 62, com Robert Jasper Grootveld, que a saga começa a tomar um formato mais ou menos definido. Grootveld, um fumante inveterado, decide começar uma hilariante campanha antifumo por Amsterdam, por onde anda totalmente fantasiado de feiticeiro africano, pintando a palavra "câncer" sobre todos os cartazes publicitários de cigarros das ruas. Foi preso algumas vezes, chegando, gratuitamente, às mesmas páginas de jornais que as corporações de tabaco pagam milhões para anunciar. Uma vez solto, usou um casebre velho numa região boêmia para realizar rituais antifumo que atraíam cada vez mais pessoas; mais tarde, transferiria os eventos para a praça Spui que, além de exibir uma estátua presenteada pela Hunter Tobacco Company para a cidade, ficava estrategicamente próxima à maioria das redações dos jornais.
Em 64, no clímax de seus protestos, já considerado um herói na cidade, Grootveld junta-se a Bart Huges para lançar o Marihu Project, um plano para reivindicar a legalização da maconha (afinal consideravam o cigarro uma "droga legalizada") e tirar um sarro da polícia. Espalharam por Amsterdam centenas de maços pintados à mão com desenhos fluorescentes, contendo baseados feitos com folhas secas catadas dos parques, algas, palha, pedaços de cortiça e também, naturalmente, a boa e velha cannabis. Concomitantemente, fazem circular cartas com as regras do jogo: "Cada um pode fabricar sua Marihu (...) Cada qual pode criar suas próprias regras, ou omiti-las". O happening é um sucesso retumbante, em pouco tempo as centrais telefônicas da polícia estavam congestionadas com chamadas anônimas de cidadãos denunciando os próprios vizinhos como usuários de maconha, a maioria delas feitas pelos próprios Provos para causar confusão. Os homens da lei são obrigados a um ritmo de trabalho estressante, chegando a declarar para a imprensa que a situação começava a se tornar "problemática". Grootveld observa, muito apropriadamente: "Para dar caça a alguns consumidores de erva, uns agentes, notórios consumidores de nicotina, efetuam incursões-surpresa, que depois são propagandeadas na imprensa, mediante artigos escritos por jornalistas amiúde alcoolizados e lidos por um público que, por sua vez, é escravo da televisão ou da nicotina. Quem tem direito de dizer ao outro que não deve consumir uma determinada substância?"
Texto:
http://www.mood.com.br/5a04/provos.asp
Marcadores:
http://aberrablog.blogspot.com/2007
segunda-feira, 10 de março de 2008
Estampas de Vila Rica - Carlos Drummond de Andrade
/I/ CARMO
Não calques o jardim
nem assustes o pássaro.
Um e outro pertencem
aos mortos do Carmo.
Não bebas nesta fonte
nem toques nos altares.
Todas estas são prendas
dos mortos do Carmo.
Quer nos azulejos
ou no ouro da talha,
olha: o que está vivo
são mortos do Carmo.
Não calques o jardim
nem assustes o pássaro.
Um e outro pertencem
aos mortos do Carmo.
Não bebas nesta fonte
nem toques nos altares.
Todas estas são prendas
dos mortos do Carmo.
Quer nos azulejos
ou no ouro da talha,
olha: o que está vivo
são mortos do Carmo.
Patética Nudez
Num galho quebrado
De uma árvore em Putrefação
Prestes a romper as fibras que a compõem
Existe
Oportunidade
De tocar
Íntimo
Com amor
Fecho um pouco os olhos
Para perceber
A nuance de cores
Despontando Vítreo Verde Línquem
Em uma vitrine
Vive dentro de mim meu Inimigo
Fora de mim o Tempo
Bruna Rafaella
De uma árvore em Putrefação
Prestes a romper as fibras que a compõem
Existe
Oportunidade
De tocar
Íntimo
Com amor
Fecho um pouco os olhos
Para perceber
A nuance de cores
Despontando Vítreo Verde Línquem
Em uma vitrine
Vive dentro de mim meu Inimigo
Fora de mim o Tempo
Bruna Rafaella
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